Medalha de 1890 “Tratados Definitivos de Limites”, trata-se de uma medalha sem efeito, pois foi feita pelos argentinos para comemorar o Tratado de Montevidéu assinado em 25 de janeiro de 1890 entre Quintino Bocaiúva e Estanislau Zeballos (Ministros das Relações Exteriores do Brasil e Argentina), que dividia a região das Missões em duas partes. O tratado foi rejeitado pelo Congresso Brasileiro por 142 votos contra 5, a questão teve o arbitramento a favor do Brasil pelo Presidente Norte Americano Cleveland.
Anverso:
No centro a figura feminina com o barrete frígio representando a república, acima o sol da Argentina e abaixo o Cruzeiro do Sul, na orla as inscrições “República Argentina – Estados Unidos Del Brasil – 25 de Mayo 1810 – 15 de Noviembre 1889” e abaixo da Efígie as iniciais do fabricante “J. D” Janvier & Duval.
Reverso:
Entre louros a inscrição “Tratados Definitivos de Limites”, abaixo amarrando os ramos uma faixa com as inscrições “De Pueblo – A Pueblo” e na base a data “1890”.
Em cobre.
Cunhada na França na Janvier & Duval.
Medida: 3,7 cm.
Peso: 21,3 g.
Consta nos catálogos:
v Viscondessa de Cavalcanti - Catálogo das Medalhas Brasileiras nº252.
v Kurt Prober - Catálogo de Medalhas da República pg. 26 (É a 4ª medalha do Catálogo).
Medalha da Visita de Quintino Bocaiuva a Argentina.
Anverso:
No campo a efígie de Bocaiuva e na orla a inscrição “Quintino Bocaiuva”.
Reverso:
No campo a efígie de Mitre e na orla a inscrição “Bartolome Mitre”.
Em prata dourada.
Medida: 2,5 cm.
Peso: 6,7 g.
Consta no catálogo:
v Kurt Prober - Catálogo de Medalhas da República pg. 26.
Medalha de 1904 Território do Acre - alto Juruá, esta medalha comemora a fundação da prefeitura de Cruzeiro do Sul capital do Alto Juruá no Território do Acre, definitivamente reconhecido como do Brasil pelo Tratado de Petropolis de 17 de novembro de 1903, tratado negociado pelo Barão do Rio Branco. A foi mandada cunhar pelo Marechal Thaumaturgo de Azevedo 1º prefeito do Alto Juruá.
Anverso:
No centro uma paisagem tropical com os brasões do Imperio e o da República, entre os círculos a inscrição “Departamento do Alto Juruá – Território do Acre”, entorno do circulo as palavras “In Hoc Signo Vinces” e nas extremidades dos braços da cruz “Deus – Pátria – Brasil – Amazônia - 7 de Setembro 1822 – 15 de Novembro 1889”.
Reverso:
No centro vista da cidade e sobre ela a constelação do cruzeiro do sul, entre os círculos a inscrição “Cruzeiro do Sul – Sede da Prefeitura”, no entorno do circulo “Prefeitura do Alto Juruá” e nas extremidades dos braços “Direito Justiça – Progresso – Drec. N. 1, 7-9-1904 – Dec. N. 3, 23-9-1904”.
Em bronze.
Medida: 6 cm
Peso: 68,1 g
Consta nos catálogos:
v Viscondessa de Cavalcanti - Catálogo das Medalhas Brasileiras nº197 - pg. 98.
v Kurt Prober - Catálogo de Medalhas da República pg. 44.-
v Banco Econômico Catálogo Inventário – medalhas da Republica tomo II pg. 281.
Medalha de 1910 do Barão do Rio Branco (modulo maior), em homenagem Jose Maria da Silva Paranhos por sua atuação em todos os tratados de limites do Brasil.
Anverso:
Busto de Jose Maria da Silva Paranhos, inscrição “Barão do Rio Branco” e abaixo do busto a assinatura do artista “A G Girardet”.
Reverso:
No centro uma deusa desenhando os limites do Brasil em um mapa da America do Sul e na borda a inscrição: “Labor Et Scientia – Brasili Ae Integratio”.
No bordo:
Gravado “Bronze”.
Em bronze.
Artista: A. G. Girardet.
Medida: 6,2 cm.
Peso: 89 g.
Consta nos catálogos:
v Kurt Prober - Catálogo de Medalhas da República pg. 55
v Banco Econômico Catálogo Inventário – medalhas da Republica tomo I pg. 41.
Medalha de 1910 do Barão do Rio Branco (Modulo Menor), em homenagem Jose Maria da Silva Paranhos por sua atuação em todos os tratados de limites do Brasil.
Idêntica à de modulo maior.
Em bronze.
Medida: 3,1 cm.
Peso: 15,4 cm.
Rara medalha de 1895 “Homenagem dos Paulistas ao Barão do Rio Branco”, segundo o Catálogo das Medalhas da República de Kurt Prober foram cunhadas apenas sessenta medalhas (60). Com a inscrição:
v “Homenagem dos Paulistas ao Barão do Rio Branco que defendendo os direitos do Brasil conservou á pátria comum – O território de Palmas, descoberto e ocupado no século XVII pelos Bandeirantes de São Paulo”.
Anverso:
No centro a efígie do Barão do Rio Branco, a direita a assinatura do artista “M. Bouval” e na orla a inscrição “J. M. da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco”.
Reverso:
Entre um ramo de louros a inscrição “Homenagem dos Paulistas ao Barão do Rio Branco que Defendendo os Direitos do Brazil Conservou á Pátria Commum – O território de Palmas, Descoberto e Occupado no século XVII pelos Bandeirantes de São Paulo – Decisão Arbitral do Presidente Cleveland ∙ Washington, 5 de fevereiro de 1895”
Bordo:
Gravado “Bronze” e uma cornucópia.
A medalha foi cunhada na França.
Em bronze.
Artista: M. Bouval.
Medida: 6,8 cm.
Peso: 142,9 g.
Consta nos catálogos:
v Viscondessa de Cavalcanti - Catálogo das Medalhas Brasileiras nº253.
v Kurt Prober - Catálogo de Medalhas da República pg. 31.
v Banco Econômico Catálogo Inventário – medalhas da Republica tomo I pg. 38.
Medalha “O Povo Brasileiro ao Barão do Rio Branco – Questão do Acre”, é considerada como uma medalha apócrifa da serie presidentes de feita pelo artista Bottée, pois é a única personalidade que não foi presidente.
Anverso:
No centro a efígie do Barão, com a inscrição na orla “J∙ M∙ da ∙ Silva ∙ Paranhos ∙ do ∙ Rio Branco” e no exergo a assinatura do artista “L. Bottée”.
Reverso:
Entre ramos de louros a inscrição: “Pipiry Guassú ∙ Oyapoc ∙ Acre ao Barão do Rio Branco O Povo Brasileiro – 20 Abril de 1910”.
Em bronze.
Cunhada em Paris na G. Van Erven.
Artista: Louis Alexandre Bottée.
Medida: 9,7 cm.
Peso: 403 g.
Consta nos catálogos:
v Kurt Prober - Catálogo de Medalhas da República pg. 54.
v Banco Econômico Catálogo Inventário – medalhas da Republica tomo I pg. 41.
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